domingo, 14 de fevereiro de 2016

NEGRO OU PRETO: COMO SE DECLARAR O AFRICANO NO BRASIL?





Por Walter Passos. Teólogo, Historiador, Pan-africanista, Afrocentrista e Presidente do CNNC – Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos. Pseudônimo: Kefing Foluke.

Com o avançar da luta contra a discriminação racial no Brasil, grupos se autodeclaram negros ou pretos Alguns dizem: “preto é cor e negro é raça” Ninguém diz que é da raça preta. Sabemos que há uma só raça, que é a humana, e ela foi criada por Deus no Jardim do Édem, segundo os criacionistas. Conforme os estudos históricos, hermenêuticos e exegéticos, os homens foram criados da cor da lama preta. Os evolucionistas acreditam que houve uma evolução do ser humano; e os fósseis mais antigos estão na África. Por conseguinte, toda a humanidade surgiu nesta terra abençoada, com bastante melanina, da cor preta. Os europeus, com as suas línguas, renomearam locais e civilizações. Como exemplo, temos a palavra Mesopotâmia, que na língua grega significa "entre rios" (meso - pótamos). Sabemos que a Grécia começou a formar-se provavelmente entre 2.000 a.C a 1800 a. C . As civilizações que estavam na Mesopotâmia já existiam há milhares de anos e chamavam essa região “terra dos etíopes”. Não podemos perder o foco da discussão. Essas colocações acima são apenas uma chamada à reflexão sobre a palavra negro e a palavra preto. E já vos deixo estas perguntas: Qual civilização europeia denominou os habitantes da África de negro ou preto?

Como devemos nos autodeclarar, sem um conhecimento da história, etnolingüística e da semântica? O que está por detrás da palavra negro? Qual é o seu verdadeiro significado? Como se autodeclaravam, nos documentos, os antigos egípcios? O que significa nigger e black na língua inglesa? Não sendo eu um etnolingüista, este texto é uma provocação para que as pretas e pretos lingüistas emitam opiniões e, assim, trabalhemos para a (des)construção da dominação lingüística que paira sobre o nosso povo
Sendo esse texto bem pessoal, o leitor observa a minha preferência pelo termo preto e não negro Acredito que todo escrito traz implícita uma dose de parcialidade. Também é fato que todos os pan-africanistas que conheço se autodeclaram africanos no Brasil e pretos na diáspora. A palavra negro vem do latim niger e nigur, que se originou do grego necro, e significa “morte”. Você pode se lembrar de quantas palavras do radical grego necro temos na língua portuguesa? A palavra necromancia, que significa adivinhação através dos mortos, se aplica como “magia negra”. Sem falar de necrotério. Uau! Só coisa de morte. E aí começam os problemas. Foram os romanos quem usaram esta palavra, que em algumas línguas neolatinas se tornou: nègre – francês, negro – espanhol, negro – português, nero – italiano.A língua é usada para dominar, manipular, distorcer. A língua é uma das formas mais eficazes de o explorador racista dominar um povo, e a língua portuguesa é oriunda de nações escravizadoras: os gregos e os romanos.
Na África, até a chegada dos europeus, não havia “negros” e “pretos”, mas africanos de múltiplas e variadas tradições culturais. Os africanos, de múltiplas cores, tornaram-se “negros” apenas em relação aos europeus dominadores. Assim escreveram Maestri e Carboni, em A Linguagem escravizada. É interessante notar que a antropologia europeia cria o vocábulo negro para “estudar e classificar” as civilizações invadidas, especialmente da África. A antropologia é uma das mais poderosas armas do europeu para mistificar e manipular as civilizações invadidas e dominadas. Conforme os escritos do afro centrista Cheik Anta Diop, os egípcios se consideravam povos da pele “preta como o carvão” e tinham apenas um termo para designar a si mesmos: kmt "os pretos" (literalmente). O adjetivo kmt significa rigorosamente "preto'', ou, pelo menos, “homens pretos”. O termo é um coletivo que descrevia, portanto, o conjunto do povo do Egito faraônico como um povo preto. E eles foram uma das mais antigas civilizações da África e do planeta. A nossa conversa está ficando muito longa e, como disse anteriormente, estamos começando a discussão. Ser negro ou ser preto? Ou ser africano na diáspora? Como você leitor (a) se declara? Esse espaço está aberto para que possamos denegrir as palavras com um empretecimento do nosso ser.
                                                                                                                                                                                                                                                                                               


Cabelo considerado 'exótico' impede rematrícula de aluno.

Segundo a lei Nº 8069 de 13 de Julho de 1990, que se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Art. 5º “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punho na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais” e no Art. 7º “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.
Isto posto, vamos a publicação que segue, mas lembre de deixar sua opinião nos comentários.

                                                                                                                                                                       “Uma confusão envolvendo um estudante e uma escola de Santos, no litoral de São Paulo, acabou gerando polêmica ao ir parar nas redes sociais. Vinicius Santos Dias, de 16 anos, estudava no Colégio Adventista e não conseguiu fazer a rematrícula para o próximo ano letivo por resolver adotar o cabelo no estilo 'blackpower'.
                             Estudante afirma que cabelo faz parte de sua identidade (Foto: Rafaella Mendes/G1)                                                                   

Vinícius conta que, por causa do cabelo, foi chamado cinco vezes na sala da direção da escola, durante o ano, para conversar. As duas primeiras conversas foram apenas entre ele e a diretora, que segundo o estudante, desde o primeiro instante insistiu para que ele cortasse o cabelo que era 'exótico' e feria as regras da instituição. "Nessas conversas eu deixei bem claro que não era uma questão de moda. É apenas a minha identidade", relembra.
Com o fim do ano letivo, o processo de rematrícula para 2016 foi iniciado, mas apenas a irmã de Vinícius recebeu o boleto. Para surpresa do adolescente, uma carta foi enviada convidando ele e o pai para resolver um problema disciplinar. "Quando chegamos na escola vimos que o problema era o meu cabelo. Muitas pessoas lutaram durante a história para que não tivéssemos vergonha do nosso cabelo. É estranho ver uma regra como essa. Não podemos ficar quietos e devemos questionar as razões da escola", ressalta o estudante.
De acordo com Vinicius, a direção da escola deu duas opções para ele. A primeira era cortar o cabelo e continuar estudando no mesmo colégio. A outra, manter o penteado, só que fora da instituição. A direção alegou para o estudante que a rematrícula não seria feita já que feria o regimento escolar. "Foi aí que comecei a questionar. Por que o meu cabelo precisava ser cortado para que a matrícula pudesse ser feita?", explica.
Sem mais respostas do colégio, Vinicius se uniu a outros colegas, que fizeram uma manifestação pedindo esclarecimentos. A ação foi parar nas redes sociais e acabou sendo compartilhada por milhares de pessoas. "Eu fiquei admirado. As pessoas foram aceitando a minha condição. Ninguém tinha obrigação de estar lá e muita gente pediu para que a escola liberasse o meu cabelo", conta.
                            Alunos se reuniram em pátio de escola para manifestação (Foto: G1)     

Para tentar reverter a situação, o adolescente organizou no pátio do Colégio Adventista uma manifestação onde pedia esclarecimentos para a escola sobre o porquê ele não terá a chance de efetuar sua rematrícula. A ação deu certo e outros estudantes acabaram aderindo ao movimento.
Com a grande mobilização, o adolescente conseguiu levantar a bandeira de defesa à cultura afro. "Não tem como eu abaixar a cabeça para uma coisa tão absurda. Meu cabelo é crespo, minha boca é grossa e eu não tenho vergonha disso. Me sinto ofendido, não tem como dizer que não. Essa regra deve ter mais de 100 anos e nós estamos em 2015", finaliza.

Em resposta ao G1, o Colégio Adventista de Santos, informou que que não impediu o aluno Vinicius Santos Dias de renovar a sua matrícula por preconceito de nenhuma espécie. A escola diz que a filosofia da Educação Adventista em todo o mundo prega a igualdade e é contra qualquer tipo de intolerância.
A instituição ainda afirma que existe um regimento interno, assinado pelos responsáveis pela matrícula, que não permite o uso de cabelo tal como o aluno apresenta. Esta prática é um padrão que é aplicado a todos os alunos e é adotado pela instituição há muitos anos, independente de cor ou raça.
A escola afirma que os contatos foram realizados algumas vezes e diz que não foi imposto de forma autoritária que ele cortasse o cabelo. O colégio também afirma que ele não foi impedido de praticar as atividades escolares durante o ano letivo. Tendo em vista que o aluno demonstrou insatisfação com as diretrizes da escola, os pais foram convocados a uma nova reunião.”


                                                                                                                Fonte: Rafaella Mendes Do G1 Santos

domingo, 14 de abril de 2013

Polêmica sobre Marcos Feliciano


Polêmica sobre Marcos Feliciano


Se o interesse coletivo está acima do interesse pessoal como assegura a constituição do estado brasileiro, não há como entender a permanência do então deputado e pastor Marcos Feliciano á frente da comissão de Direitos Humanos. Essa situação já está se tornando um exemplo dos absurdos tolerados no meio parlamentar, afinal de contas já existe uma mobilização nacional contra a permanência dele.
Até o presidente do supremo tribunal, ministro Joaquim Barbosa esta semana precisou se manifestar a respeito do caso quando argüido por uma aluna da Universidade Federal de Brasília. Ele afirmou que Marcos Feliciano e suas questões complexas fazem parte da democracia. Mais que democracia conivente é esta que precisa tolerar por tanto tempo uma situação insustentável? Sim, porque a saída do parlamentar da presidência da comissão de Direitos Humanos é uma questão de tempo, isso se a democracia citada pelo ministro presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de fato for atuante, pois o exercício da democracia se resume em nada mais que o desejo, a vontade do povo executada por quem esteja no poder, ou seja, a vontade do povo é soberana, no entanto neste caso não é isso que estamos vendo. Devemos levar em conta que Marcos Feliciano é um cidadão livre e pode ter opinião própria sobre qualquer assunto, isso é um direito assegurado que ele tem enquanto cidadão brasileiro e enquanto pessoa, mais daí ele querer impor suas posições e opiniões, como diz o adágio popular “guela abaixo” de toda uma nação chega a ser muito mais que uma falta com a Democracia Brasileira, isto é o cúmulo do absurdo. A impressão que fica é que estamos andando para trás e saudosos da ditadura militar, onde uns poucos decidiam e toda a nação dizia “SIM SENHOR”. É preciso que se tome uma atitude  em caráter de urgência contra essa situação. O parlamento precisa se manifestar a favor das mobilizações e rever essa nomeação ou a Democracia Brasileira como citou o ministro Joaquim Barbosa estará correndo sérios riscos. Começando com a eleição de Marcos Feliciano que precisou ser realizada á portas fechadas e agora a imposição dele que realiza as reuniões da comissão da mesma forma. É irônico e no mínimo intrigante que as reuniões da comissão de Direitos Humanos precisem ser realizada ás escuras, fora da supervisão popular, sem conhecimento das pessoas, justo as pessoas que precisam da defesa desta pasta. Outro fato curioso é a demissão coletiva dos funcionários que trabalham para a comissão, seria uma demonstração do que ele pensa fazer com todos que ele possa e que vierem a discordar das posições dele? O certo é que, ou se toma uma posição urgentemente contra a permanência dele na presidência da comissão de Direitos Humanos, e isto precisa ser feito pelos mesmos meios que usados para elegerem ele, ou então, quem correrá sérios riscos é a Democracia que estará ameaçada por uma minoria que não respeita todo um histórico da nação brasileira.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eleições 2010/CNT/Sensus mostra Dilma com 41,6% e Serra com 31,6%



Depois do Vox Populi e do Ibope, foi a vez do instituto Sensus mostrar Dilma Rousseff (PT) à frente de José Serra (PSDB) na corrida presidencial. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira apurou a maior vantagem da petista contra o tucano, 41,6 por cento das intenções de voto contra a 31,6 por cento.

Já Marina Silva (PV) apareceu com 8,5 por cento das intenções de voto. Nas respostas espontâneas, Dilma teve 30,4 por cento, contra 20,2 por cento de Serra e 5,0 por cento de Marina. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

"Ela ganhou identidade própria, transferência (de votos) e talvez excesso de críticas na campanha. Isso, em geral, reverte contra o candidato (que faz as críticas)", disse a jornalistas Ricardo Guedes, diretor do Sensus.

Para ele, ainda é cedo para afirmar que o pleito será concluído no primeiro turno. No entanto, Guedes não descarta essa possibilidade. A disputa ocorrerá em outubro.

"É um cenário que você não pode desconsiderar, mas não pode afirmar. Tem ainda dois meses de campanha, os debates e os programas (de rádio e TV)."

Segundo a pesquisa CNT/Sensus, a petista teria 48,3 por cento em um eventual segundo turno, contra 36,6 por cento do ex-governador paulista.

A sondagem também demonstrou que a rejeição de Serra é a maior entre os três principais candidatos. Disseram que não votariam no tucano 30,8 por cento dos entrevistados. Já as rejeições de Dilma e Marina ficaram em 25,3 por cento e 29,7 por cento, respectivamente.

A pesquisa CNT/Sensus anterior foi realizada em maio, antes do registro definitivo dos candidatos à Presidência. No cenário com todos os candidatos existentes naquele momento, Dilma tinha 35,7 por cento das intenções de voto contra 33,2 por cento de Serra.

PERSPECTIVAS

A vantagem também foi da ex-ministra da Casa Civil quando os entrevistados foram perguntados na nova pesquisa sobre quem seria o vencedor do pleito, independentemente de seus votos. A expectativa de vitória para Dilma é de 47,1 por cento --Serra teve 30,3 por cento e Marina Silva 2,2 por cento.

Guedes disse ver perspectivas ainda mais positivas para a candidatura governista. Segundo ele, os programas gratuitos de rádio e TV podem beneficiar Dilma.


"O PT vai estar mostrando no programa a totalidade do que foi feito nos últimos oito anos. Acredito que isso dará uma consistência muito grande à candidata."

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25102815
Presidente do PSDB diz que pesquisa Sensus "não pode ser levada a sério"


O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou nesta quinta-feira que a pesquisa CNT/Sensus sobre a corrida presidencial "não pode ser levada a sério". O levantamento aponta uma vantagem de 10 pontos percentuais da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sobre o tucano José Serra.

"Eu não comento essa pesquisa porque ela não poder ser levada a sério. Essa pesquisa não é séria e não reflete a realidade. Não existe essa vantagem. A gente só comenta o que mostra a realidade. É preciso avisar que eleição é coisa séria", disse.

Segundo Guerra, é "curioso" que a pesquisa tenha sido divulgada no dia que será realizado o primeiro debate entre os presidenciáveis. Para o tucano, no entanto, a pesquisa não terá efeito no debate. "Nossa estratégia é a mesma e não muda porque não analisamos essa pesquisa. O Serra está tranquilo e vamos fazer um debate de alto
nível", afirmou.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/778428-presidente-do-psdb-diz-que-pesquisa-sensus-nao-pode-ser-levada-a-serio.shtml
Seriedade somente é quando os tucanos levam a vantagem Senador sergio Guerra?
Perguntar não ofende.

domingo, 18 de julho de 2010

A VERDADE SOBRE O DÍZIMO!




Ps.: Com o fim de esclarecer algumas dúvidas sobre o tema "Dízimos" à luz unicamente da bíblia, estamos publicando esse estudo que nos foi enviado por um amigo.
Também é verdade que cada um tem seu parecer, que deve ser respeitado, por este motivo estaremos dando oportunidade de comentários , contudo salientando que por hora, estaremos dando este assunto por encerrado, podendo voltar a discussão em posterior ocasião.

O que é dízimo? Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja. Mas, será que o Senhor Deus ainda exige que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a si mesmo em sacrifício vivo e pela aspersão do seu sangue na cruz nos remiu dos pecados. Vamos meditar na palavra, e conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado “dízimo”, que está sendo levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.

Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.

Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se Dízima. Mas, os pregadores pedem o dízimo, a confusão já começa por aí, não sabem o que querem e nem o significado do dízimo, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18, 19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. Os dízimos aos levitas era exatamente dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e dos animais que nasciam em um determinado período. Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:

Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo.

Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, “Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.

Portando amados, se o “dízimo” fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
A palavra não deixa dúvida quanto ao dízimo da lei de Moisés, o qual nunca foi oferecido da forma que está sendo feito, porque o dízimo era consagrado ao Senhor. É profundamente lamentável o que está acontecendo, hoje o dízimo virou uma brincadeira, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo não era dinheiro, mas sim, dez por cento da produtividade, para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não existe mais a personalidade representativa do levita entre nós.

Então alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, para produzir o sustento para os levitas.
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar os dízimos a casa do tesouro. A palavra diz:
Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?

Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.

Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei mencionava que o quinhão dos dízimos eram partilhados às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. Hoje o dízimo está sendo totalmente distorcido da forma original para o qual o Senhor Deus o determinou. Está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante. Enfim, o dízimo não fora criado para assalariar dirigentes das igrejas ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo para construir templos.

É inegável, ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o instituiu.

No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento com abundância. Pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço de sangue para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar dízimo para garantir as necessidades cotidiana de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a 33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25). Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.


OS DÍZIMOS ANTES DA LEI

O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20 – Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e abençoado.

Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimos. Especificamente nesses casos, deu-se por uma iniciativa voluntária, espontânea, ou por voto, como forma de reconhecimento, agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como muitos pregadores fazem, coagindo e chantageando os fieis em nome do sacrifício do Senhor Jesus.

O DÍZIMO PELA LEI - Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 - Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.

Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diverso daquele que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4).

Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam propriedades na terra.
Hoje, a situação está inversa, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar e em abundância de bens, para manter a mordomia desses, sob pretexto de ministrar a obra de Deus.

O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO- Marcos 16. 15 e 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.

O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo abolidas? Pregar a velha aliança, é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas de pesados fardos, escravizando os que buscam a liberdade, verdadeiros condutores cegos, porque o Senhor assim os declara (Mateus 15.14).

No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos:
Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimasse, porque “Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra
do Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.

Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver, pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés.

O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos dou” João 13.34. “Se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A “Graça” do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento
humano.

A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo deixou bem claro, que no Evangelho, não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.

A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS - Hebreus 7.5: “E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos por ordem da lei de Moisés.

Hebreus 7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico, (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

Hebreus 7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei”.

Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor diz: “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei” (Hebreus 7.5), “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), a palavra não deixa qualquer sombra de dúvida, que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou também a lei.

AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM - A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do povo, vem incidir sobre o versículo 8 deste Capítulo, observem o porquê:

Hebreus 7.8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).

No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimos homens que morrem, no que está legitimado no Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: “Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrerão os que assim procedem, tomando o dízimo do povo voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.

Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo
é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.

Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia. Estar sem a graça de Deus, é estar morto.

Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo

CONSIDERAÇÕES FINAIS - No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite para isso. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria; para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de seus bens aos pobres, “Ele” não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.

Muitos saem em defesa do dízimo dizendo: “Mas o Dízimo é bíblico” (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), o apedrejar
adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. Tudo por ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo.

Então porque hoje, não cumprem a lei na íntegra, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.


Apocalipse 5.9 - “...Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.

Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Coríntios 7.23).

O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das vezes pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus, não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo da Lei.

Outra presunção é por parte dos que se beneficiam pelos dízimos, esses incorrem no erro ou por não terem competência e discernimento espiritual para entender que Cristo desfez a lei Mosaica na cruz, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente pela desobediência à palavra do Senhor.

Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, Cristo aboliu, com o seu próprio sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).


Você concorda com a extensão do casamento para os homossexuais?



A Argentina aprovou na madrugada desta quinta-feira (15) o casamento entre pessoas do mesmo sexo e se tornou o primeiro país da América Latina a liberar esse tipo de união. Após 15 horas de debate, o projeto, que teve apoio do governo da presidente Cristina Kirchner, foi aprovado no Senado por 33 votos a favor, 27 contra e três abstenções.
Segundo especialistas, a decisão do país vizinho acaba por pressionar o Brasil a discutir sobre o assunto.
A advogada Maria Berenice Dias, fundadora e vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família, comemorou a decisão argentina.

“- É um belo exemplo para o Brasil, temos uma proximidade grande, há o mesmo peso religioso, e a aprovação vai fazer o nosso legislador pensar no assunto. O casamento homossexual ainda não existe porque ainda, em parte, o nosso Legislativo é um pouco covarde.”

No entendimento de Dias, a questão parece ser dificultada pelo judiciário brasileiro, talvez pelo fato de ter recebido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o troféu do Prêmio Direitos Humanos 2009, na categoria Garantia dos Direitos da População LGBT.
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/casamento-gay-na-argentina-pressiona-o-brasil-20100715.html


Já no posicionamento do Pastor da Igreja Assembléia de Deus, Silas Malafaia, um dos convidados para compor o pensamento evangélico na audiência da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), que discutiu no último dia 12 de maio o projeto de Lei PL 2.285/2007, que debate sobre o Estatuto da Família e novas configurações de lei sobre a formação da família, incluindo o casamento homossexual e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, a coisa não deve seguir por esse pensamento. O pastor defendeu a posição de que nem todos os comportamentos sociais devem ser aprovados em lei.

“-Vamos colocar na lei tudo o que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei. Eu vou apelar aqui. É um comportamento, vamos aceitar. Quem tem relação com cadáver, é um comportamento, vamos botar na lei”, disse.

Sobre conceder direitos civis para homossexuais, Silas Malafaia disse que essa é uma porta de entrada para a aprovação do casamento entre o mesmo sexo. Para ele a formação de família é uma instituição irrefutável, afirmando que a composição é homem, mulher e filhos, apenas. Ele chegou a citar que essa é a configuração familiar afirmada na Constituição Federal do Brasil.
http://noticias.gospelmais.com.br/em-discurso-contra-o-casamento-gay-silas-malafaia-compara-homossexualidade-a-zoofilia-e-necrofilia.html

Questionado se é válida a luta dos evangélicos contra o casamento homossexual, Silas Malafaia afirmou que sim. Segundo ele, os evangélicos não deixam de ser cidadãos e como tais precisam fazer a diferença.
Na questão da homofobia, diz ele,
“não somos contra pessoas, somos contra a prática, os grupos homossexuais é que querem confundir a sociedade. Uma coisa é ser contra a prática, á prática do fumo, a prática do adultério, a prática do roubo e outra coisa é ser contra as pessoas que praticam. A bíblia não desfaz a vida social...”.
Confira o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=0VO_iF2tO3Q

No entender de Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, a garantia de direitos civis para homossexuais é um direito, pois envolve questões jurídicas e de saúde: “Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. Nós queremos os direitos civis”, disse. Enquanto isso, a polêmica situação do matrimônio entre homossexuais vai seguindo no Brasil sem muito avanço oficial.

O presidente da CCJ, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), tentou chegar a um acordo entre as duas partes. Diante das opiniões disse que irá tentar achar um meio termo.

Contudo, não se pode esperar com tanta certeza essa proposta do deputado Eliseu Padilha, afinal de contas crer nisso, seria o mesmo que acreditar na mistura de água e óleo. Se o país vizinho adotou tal atitude, com certeza não foi nesse acordo entre as partes, e isto fica bem claro na votação apertada que o projeto teve no Senado Argentino com 33 votos a favor, 27 contra e três abstenções.

E você, que pensa sobre o assunto? Independente de qual seja a sua opinião, lembrando sempre que este é um espaço democrático onde tudo se faz na força da transparência, sem retoques nem maquiagens, PARTICIPE DE NOSSA ENQUETE NO FINAL DESSA PÁGINA E RESPONDA:

VOCÊ CONCORDA COM A EXTENSÃO DO CASAMENTO PARA OS HOMOSSEXUAIS?

sábado, 17 de julho de 2010

O quanto Deus precisa do seu dinheiro? Parte II



O santo matrimônio e o sábado foram INSTITUIDOS por Deus na criação. Isto fica bem claro no livro de Gênesis 1: 27 a 31 e 2:1 e 2.
A lei moral que compreende os dez mandamentos é tão imortal e eterna quanto o próprio Caráter Divino, Mateus 5:17.
Fora estas três ordenanças bíblicas, tudo o mais foi sim instituído por Deus com um propósito específico, em um determinado tempo também específico, para um povo específico. É o caso do dízimo estabelecido para o povo que Deus havia designado para ser referência a todas as nações, a saber, todos os descendentes de Abraão que temos conhecimento foi o primeiro dizimista mencionado na bíblia em Gênesis 14:20.
Contudo, a boa convivência em sociedade, como deve ser entre os que professam ser cristãos depende de manutenção, ai sim entra um dos objetivos específicos dos dízimos: manter a comunidade.


Deus não estabeleceu preço nenhum para os que querem ser salvos, ao contrário, Ele pagou um alto preço por nossas miseráveis almas ao derramar seu
PRECIOSO E MUITO VALIOSO SANGUE NA CRUZ.
Os 10% devolvidos a Deus de tudo que se obtinha, era uma forma de louvor e gratidão a Deus, reconhecendo que tudo vinha de Suas Mãos, este era o objetivo geral e principal dos dízimos, depois como objetivos específicos, Deus direcionava esses recursos para a MANUTENÇÃO DO TEMPLO E O CUIDADO DAS PESSOAS. Aliás, quero abrir um parêntese aqui para lembrar o que está registrado no livro do apóstolo Tiago 2:27 que diz:A religião pura e sem mácula, para com nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.

Percebemos aqui então que Deus NUNCA PRECISOU
de recurso humano nenhum, haja vista sabermos que Ele é o dono de tudo, Salmos 24:1. Todavia proporcionou um meio para que seu povo se ajudasse mutuamente e ainda mais, saísse ganhando com isto, pois seriam abençoados.
Mais também fica claro que este não é um preceito do qual o homem precisa pra mostrar que é fiel ou infiel senão seria o próprio Messias que estaria precisando de um dicionário para interpretar um preceito estabelecido por Ele mesmo. Observe as suas palavras a respeito do assunto, registradas no Evangelho de Mateus 23:23: “-Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o DÍZIMO da hortelã, do endro e do cominho e tendes
NEGLIGENCIADO os preceitos mais importantes da LEI: A JUSTIÇA, A MISERICÓRDIA E A FÉ..”;

A partir daí o Messias não invalida o dízimo, apenas observa o lugar onde o mesmo deve situar-se, ou seja, abaixo da justiça, da misericórdia e da fé. Que entendemos então? O dízimo deve ser usado para o bem comum da comunidade cristã, foi para isto que ele foi instituído por Deus: primeiro como gratidão e louvor a Quem tudo pertence e depois para fazer justiça e misericórdia a comunidade cristã e principalmente aos órfãos e viúvas. Percebe-se nitidamente que o Messias afirma que a justiça, a misericórdia e a fé são os preceitos mais IMPORTANTES da lei. Observe como conclui o verso 23 “... devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” O Messias não gostava dessa atitude farisaica e censurou-os no verso 24 com as seguintes palavras: “-GUIAS CEGOS, QUE COAIS O MOSQUITO E ENGOLIS O CAMELO!
Ou seja, sem valor nenhum a devolução dos dízimos se não houver a prática da justiça, da misericórdia e da fé. Mais não é assim que temos visto hoje em dia.

Podemos então concluir que
DEUS NÃO PRECISA E NUNCA PRECISOU DO DINHEIRO DE MORTAL NENHUM;
PRA SE MOSTRAR FIDELIDADE A DEUS, O HOMEM NÃO NECESSITA ESPECIFICAMENTE DOS DÍZIMOS E SIM DO QUE O PRÓRRIO MESSIAS ENSINOU: “DOS PRECEITOS DA LEI, A SABER: A JUSTIÇA, A MISERICÓRDIA E A FÉ
.


Quando entra dinheiro na jogada, comumente o homem natural tende a desvirtuar os propósitos e corromper os objetivos dos mesmos. Foi assim com o povo do passado quando deixava de atender as necessidades do povo para manter suas luxúrias e seus altos padrões de vida. Os sacerdotes foram acusados de mãos sujas de sangue por praticar até mesmo assassinatos dentro do templo e uma série de coisas por terem se corrompido, eles não observavam a religião pura e sem mácula citada em Tiago 2:27(qualquer semelhança terá sido mera coincidência na idade contemporânea? rsrs).
No livro do Profeta Isaias no capitulo um, o profeta discorre muito bem sobre isso e nos versículos 16 e 17 ele é bem enfático com a questão da verdadeira religião. Ele transmite ao povo os conselhos divinos. Observe: “-lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à JUSTIÇA (olhe o preceito citado mais tarde pelo Messias aos fariseus), repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão (olha a religião pura e sem mácula citado pelo apóstolo Tiago), pleiteai a causa das viúvas (olha aqui de novo a religião citada pelo apóstolo Tiago2: 27).


Quantas igrejas evangélicas mantêm ao menos um orfanato e/ou um lar para idosos?
Não posso aceitar que manipulem minha mente e capitalizem minha religião, seria demais pra mim suportar essa idéia, também não irei me posicionar contra a manutenção de uma comunidade que eu venha fazer parte. Todavia, aceitar goela abaixo essa historinha de fidelidade a Deus pelo que dou ou deixo de doar, é querer brincar com minha inteligência
Grande abraço e lembrando sempre, aqui as coisas são sempre
SEM RETOQUES NEM MAQUIAGENS!